Rumos do Coração
The Greek's Convenient Mistress
Annie West
Sophie realmente não esperava que Costas Palamidis aparecesse em sua casa em Sidney. Mas a vida de sua filha está em perigo, e Sophie é a única que pode ajudar. Convencida a ir para a Grécia, ela sabe que terá de resistir à poderosa atração entre eles. E, após uma inesquecível e abrasadora noite de amor, se vê forçada a tomar uma difícil decisão: partir e deixar o homem pelo qual se apaixonou ou ficar, mesmo sabendo que nunca será mais do que uma amante...
CAPÍTULO UM
Costas desligou o carro e observou a casa pela qual havia atravessado o mundo para encontrar. Um chalé de tijolos vermelhos no subúrbio de Sydney. Simples e sólido, mas parecendo que começava a ser negligenciado.
Ele franziu a testa ao abrir a porta do carro e sair.
Apesar de toda a correspondência acumulada, sabia que ela estava em casa. Ou estivera, 30 horas atrás, antes dele sair de Atenas. Ele recusou levar em conta a possibilidade de que ela não estivesse. Havia muito em jogo para ele permitir o fracasso.
Viajara, como sempre, de primeira classe, mas não conseguira dormir. A tensão represada por tanto tempo finalmente chegara ao ponto crítico.
Ele não dormira por três dias e mal se alimentara.
Não descansaria até conseguir o que precisava daquela mulher.
Apertou a campainha e passou um olhar de avaliação da pequena e empoeirada varanda até as elaboradas teias de aranha que ocupavam os cantos da janela da frente. Ela era uma péssima dona de casa. Os lábios dele se curvaram num cínico sorriso. Por que isso não o surpreendia? Ele apertou a campainha de novo, mantendo o dedo no botão por mais alguns segundos.
Ele não estava com humor para ser ignorado. Especialmente por aquela mulher. A impaciência afluiu de maneira incômoda. Ele já estava farto do egoísmo dela. Agora ela saberia com quem estava lidando.
Saindo da varanda, passou por um dos lados da casa. Como imaginara, uma das janelas estava escancarada, somente o mosquiteiro o separava do interior da casa. Mas ele nunca pensaria em entrar de maneira ilegal.
A não ser que fosse forçado a fazê-lo.
De volta à porta da frente, apertou o botão da campainha e o manteve pressionando. O barulho insistente ecoou pela casa.
Bom isso mexeria com ela. Ninguém aguentaria aquele escândalo por muito tempo.
Apesar disso, demorou alguns minutos até ouvir o bater de uma porta dentro da casa. E mais ainda até alguém mexer na tranca.
A expectativa deixou seu corpo tenso. Assim que estivessem frente a frente, ela faria o que ele queria. Ela não teria escolha. Ele a bajularia, se precisasse. Embora, considerando o comportamento dela, estivesse tentado a dispensar as sutilezas e partir direto para as ameaças. Usaria quaisquer técnicas necessárias. Tomou um longo fôlego e invocou seu formidável autocontrole.
A porta abriu e revelou uma mulher. Obviamente, não a que ele esperava ver, mas... Sto Diavolo!
Ele congelou, sua serenidade se despedaçando enquanto a luz do sol iluminava o rosto dela.
O coração dele se jogava contra as costelas e o suor gotejou de seu cenho.
A nuca formigava enquanto olhava direto para um fantasma.
Ela tinha a mesma estrutura óssea classicamente pura. Os mesmos grandes olhos, nariz elegante e pescoço fino.
Por uma batida ou duas de seu coração, foi pego pela ilusão. Então, com um único suspiro de calafrio, recobrou a razão.
Aquela era uma mulher de carne e osso, não um espectro do passado que voltara para assombrá-lo.
Agora ele via as sutis diferenças no rosto dela. Seus olhos eram de um brilhante dourado-mel, não negros. A boca era um arco perfeito, com lábios mais carnudos do que tinham sido os de Fotini.
Ele notou a nuvem embaraçada de cabelos escuros com tons de castanho. As marcas pela face revelando que estivera obviamente deitada.
A blusa amarrotada e a saia negra. Ela devia ter tido uma festa de fim de semana na noite anterior, e dormido com as roupas de trabalho. Ele notou o tom pálido e as escuras olheiras sob olhos vazios e se perguntou se eram drogas ilícitas que ela preferia ou apenas o velho álcool de sempre.
Importava? A visão dela o perturbou, despertou muitas lembranças. Mas não tinha tempo para se preocupar com ninguém a não ser com a mulher na busca pela qual correra pelo planeta.
— Estou procurando Christina Liakos — disse ele. Ela o encarou, piscando com seriedade.
Ele franziu a testa, se perguntando se ela estava bastante sóbria para entendê-lo.
— Kyria Liakos? — tentou ele em sua própria língua.
Os olhos dela se cerraram e ele viu as dobras dos dedos embranquecerem na borda da porta.
— Vim para ver Christina Liakos. — tentou ele novamente, falando em inglês claro e deliberadamente lento. — Por favor, avise-a que ela tem uma visita.
Ela abriu os lábios mas nenhuma palavra saiu de sua boca, que parecia prestes a falar algo, então fechou-a e engoliu convulsivamente. Os olhos estavam inacreditavelmente grandes.
— Oh, Deus! — O sussurro soou rouco, quase inaudível, mesmo de tão perto. E então, num segundo, ela havia sumido, cambalearia do de volta pelo corredor, deixando Costas parado, observando-a sumir através da porta aberta.
Ele não hesitou. Um segundo depois já estava no corredor estreito, fechando a porta após passar.
A jovem cambaleou até um aposento no fundo da casa. Os ombros curvados, a mão pousada sobre a boca contavam toda a história. Ela abusara na noite anterior e agora enfrentava as consequências.
Por um momento ele experimentou aquela horrível sensação de déjàvu mais uma vez, incitado pela assombrosa semelhança dela com Fotini. Mas não tinha tempo para ser compreensivo com uma jovem estúpida que não respeitara seu próprio corpo.
Os sentidos dele estavam alertas, prontos para o confronto com sua presa. Ainda assim, a casa tinha uma aura de abandono. Já sentia que ele e a garota de ressaca eram os únicos ali. Mas precisava se certificar.
Levou apenas alguns minutos para vasculhar a casa toda, que era pequena. O local estava confortavelmente mobiliado e arrumado, exceto por uma bagunça em forma de quarto, cheio de garrafas vazias, copos e pratos sujos com restos de comida estragada. E a cozinha, onde alguém começara a lidar com uma montanha de pratos para lavar.
Certamente, tinha havido uma festa ali, concluiu, sondando a irregular pilha de pratos e de restos de comida estragando na bancada e os copos na pia.
E, ainda assim, nenhum sinal da mulher pela qual viera de tão longe para encontrar. A mulher que tinha o futuro dele nas mãos.
Mas havia uma pessoa que sabia exatamente onde estava Christina Liakos.
Ele virou-se e foi até o banheiro, apenas para retroceder abruptamente.
Não foi devido ao terrível som de vômito que ele parou. Ou qualquer reação ao fato de que ela talvez preferisse privacidade.
Para seu horror, o que o fez sair foi a visão do delgado e belamente arredondado bumbum dela naquela saia preta ao se inclinar no vaso sanitário. E a forma alongada das pernas dentro de meias de seda negra.
Ridículo, ele disse a seu corpo repentinamente excitado. Nenhuma mulher podia ser sexy ao vomitar numa privada. Mesmo uma mulher tão linda quanto aquela.
Os olhos de Sophie se encheram de lágrimas enquanto ela recobrava o fôlego com a garganta dolorida. Havia um gosto horrível em sua boca, e ela teve um espasmo tão forte que quase não conseguiu se segurar. A náusea desaparecia, mas sua pele inteira formigava. E a sensação era a de que alguém havia amarrado uma faixa em sua cabeça e a apertado até que mesmo o pulsar de seu sangue doía.
— Tome.
Ela abriu os olhos e viu um pano úmido sendo entregue a ela. A mão de um homem o segurava. Uma grande, quadrada e hábil mão com dedos longos. Pele cor de oliva. Uma quantidade de sedosos pelos negros. A manga de um paletó finamente tecido. A evidência de uma manga de camisa branca como a neve. A discreta elegância de abotoaduras douradas.
Sophie olhou para o pano, mas não tinha força para alcançá-lo.
— Não... consigo — gemeu. Sentia-se tão fraca que precisou de toda a força para se manter de pé.
Ela ouviu um som brusco. Palavrões, dava para perceber pelo som, mas algo incompreensivo, em grego. E, então, um braço duro como aço envolveu sua cintura e a trouxe de volta à posição reta até ela se debruçar sobre a sólida parede do corpo dele. O intenso calor dele era como uma fornalha nas suas costas. Mas nem mesmo isso conseguia diminuir o frio que a acometia.
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______________________________________________________
Inocente em Teus Braços
Desert Prince, Blackmailed Bride
Kim Lawrence
Rafiq Al Kamil, príncipe do reino de Zantara, precisa preparar seu irmão para ser rei, e lhe garantir um bom casamento será um excelente começo. Gabby precisa desesperadamente da ajuda da família real, e Rafiq resolve chantageá-la. Mas não será fácil conseguir o que quer. Gabby não é tão dócil, e, quanto mais tempo passam juntos, mais ele a deseja! A descoberta de que ela é inocente e pura o deixa ainda mais atordoado, e o faz perceber que talvez precise escolher entre o dever e a paixão...
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Kim Lawrence
Rafiq Al Kamil, príncipe do reino de Zantara, precisa preparar seu irmão para ser rei, e lhe garantir um bom casamento será um excelente começo. Gabby precisa desesperadamente da ajuda da família real, e Rafiq resolve chantageá-la. Mas não será fácil conseguir o que quer. Gabby não é tão dócil, e, quanto mais tempo passam juntos, mais ele a deseja! A descoberta de que ela é inocente e pura o deixa ainda mais atordoado, e o faz perceber que talvez precise escolher entre o dever e a paixão...
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Muito bom
ResponderExcluirBoa leitura, um vocabulário rico. Química entre o casal. Valeu
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRumos do coração: História muito boa, mocinhos bem determinados e fortes, acabam se apaixonando, mas não querem se comprometer. Faltou um epílogo, com ela grávida e falar do avô.
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