segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fascinação 23 – A Praia da Solidão – Patti Beckman


Praia da solidão
"The Beachcomber"
Patti Beckman

Quando se sentia triste, Mariette ia para aquela praia deserta, próxima à cidadezinha onde morava, no sul do Texas. Ali, em companhia das ondas que batiam na areia quente do sol, sua alma se apaziguava. Ali, também, ela conheceu um deus loiro, um homem simples e afetuoso, que pôs fogo em suas veias e arrebatou seu coração. Pensava que ele fosse um solitário, um vagabundo de praia. E se apaixonou loucamente. Então descobriu que seu vagabundo era Hartley McPhail, um milionário arrogante, habituado a comprar tudo com seu dinheiro. E que os beijos apaixonados que ele lhe dava não eram sinal de amor. Eram saudades da noiva que havia morrido, e com quem Mariette se parecia. Ele queria comprar Mariette, para ter a noiva de volta!

Um comentário:

  1. Sinceramente eu detestei. Meninas, me desculpem se, de repente, minha opinião não bater com a de vocês.
    Eu até peço que quem gostou do livro faça alguns apontamentos que possam ter passado despercebido pela minha leitura. Mas o fato é que a personagem Mariette já tem um grande preconceito em relação às pessoas com dinheiro. Ela acredita que tais pessoas passam por cima de tudo e de todos quando querem algo. Tá. Até aí tudo bem, pois no decorrer da trama eu sabia que isso iria mudar. Mas acontece que o tal do Hartley só fez piorar as coisas. Pra começar ele mentiu, mostrou quem ele era de verdade quase no meio da trama, usou e abusou do seu poder fazendo exigências, pra piorar (é sério gente) 98% do livro fica claro que o cara vê nela a imagem da namorada morta. O que fechou com chave de ouro é ele tentando mostrar para ela as vantagens de ter dinheiro e quem é Hartley Mcphail. Em outras palavras quando acaba a turnê da peça ele praticamente a sequestra, claro, oferece à ela tudo do bom e do melhor e quando está terminando o fim de semana ele diz algo do tipo " Viu como é bom ter dinheiro? Pude comprar a companhia de uma linda ou ótima atriz" (foi mais ou menos isso). É óbvio que a Mariette ficou "P" da vida e quando falou umas boas verdades na fuça do infeliz o que ele faz? Dá uma bolachada no pé da orelha dela e por pouco não a violentou. Só lendo mesmo pra entender a cena. Bem o fato é que só perto do final da história quando eles passam por uma situação de perigo com um furacão (na realidade ele vai atrás dela porque ficou sabendo que iria casar com outro cara), os dois trabalham juntos para ajudar a resgatar os feridos e ele com todo seu poder mobiliza todos seus funcionários e põe à disposição seus helicópteros, seus caminhões repletos de alimentos, roupas e medicamentos (na verdade a autora quis redimi-lo) é somente aí que ele fala que a ama por SER ELA e não a outra. E como não pode deixar de ser a tonta se derrete toda. Do meu ponto de vista ficou nas entrelinhas que primeiro: ela terá que conviver eternamente com o fantasma da outra e segundo: ela jamais poderá bater de frente com seu futuro marido, claro, a menos que queira levar umas bofetadas.
    Eu sinceramente não gostei nenhum pouco. Está na minha lista dos piores livros que já li e posso dizer que esse está no topo.

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