quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PROVAS DE AMOR


Provas de Amor
Domado
TAKEN!
Lori Foster

A investigação que uniu Dillon Jones e Virginia Johnson torna-se algo além de descobrir quem armou uma cilada para o irmão dele... Enquanto buscam a verdade, Dillon se sente cada vez mais atraído pela personalidade forte e o charme de Virginia. Torna-se difícil seguir seu código de honra... Mas será que Virginia tem a mesma preocupação de Dillon?

CAPÍTULO UM


O ardor invadiu seu corpo de tal forma que parecia que ele iria explodir de tanta excitação. Não esperava por isso, não foi o que planejara. Os seios de Virgínia intumesceram ao simples toque das suas mãos em brasa e ela gemeu, deixando-o encantado e cheio de desejo.
— Por favor — ela murmurou ao lhe tocar os cabelos.
Dillon sentiu a pele delicada do seu seio, ouviu sua súplica e sua respiração ofegante e esqueceu a razão de estar ali. Esqueceu que ti¬nha outros motivos e que, na verdade, não estava atraído por aquela mulher.
— Dillon...
— Está tudo bem, querida.
E estava melhor do que isso. Estava maravilhoso.
Livrou-se do casaco dela e suspendeu sua blusa mais um pouco. O seio dela, firme e cheio, descansou sobre a mão dele e, mais do que nunca, ele a queria nua. Queria ver a cor dos mamilos na claridade da lua que entrava pelo parabrisa, ver o prazer nos seus olhos acinzentados, olhos sempre tão duros de determinação e arrogância, e que, agora, pareciam cheios de prazer e desejo. Por ele.
Ele pressionou os lábios entreabertos à pele macia do pescoço dela e sentiu seu cheiro. Nunca reparara como era delicioso. Jamais tinha percebido o quanto ela era sexy e nem imaginado que poderia reagir com tanto desejo ao seu toque. Estava ofegante e ele tentou acalmá-la, sussurrando no seu ouvido, enquanto seus dedos a tateavam. Vir¬gínia gemeu, o corpo estremeceu de vontade, e ele também quis ge¬mer. Isso não era correto, mas parecia ser.
O que começou como uma sedução planejada agora se tornara uma vontade cega de fazer amor. Impossível negar o quanto estava gostando do encontro ou como a desejava. Estava tão rijo que chega¬va a doer, e Virgínia era astuta demais para não ter notado.
O carro estava apertado, mas não tinha a menor importância e, mesmo fazendo muito frio naquela noite, estavam aconchegados e aquecidos com o calor que seus corpos emanavam enquanto o vento assobiava em torno deles. Ele sabia que a festa continuava a todo va¬por dentro da mansão. Luzes cintilavam de todas as janelas, ilumi¬nando o gramado coberto de neve e, ao longe, ouvia-se o som da música. Indo até ali ele estava correndo um grande risco, mas só ago¬ra conseguira ficar sozinho com ela, e não queria desperdiçar a opor¬tunidade. Não podia perder mais tempo.
Durante os últimos 36 anos ele fora um canalha desprezível, por influência do pai. Nunca abandonara seu objetivo, nunca se desviara do seu caminho. Mas, esta noite, neste momento, ele não conseguia manter seu plano como uma prioridade.
Ele queria ver Virgínia ali deitada, nua, naquele banco estreito, queria se colocar entre aquelas coxas macias e mergulhar em seus braços. Queria fazê-la gemer novamente e suplicar para que lhe desse o que tanto ansiava.
— Dillon, espere. 
Mas seu tom não era mais autoritário. Não trazia mais o ar de comando que normalmente tinha. Ao contrário, agora sua voz era baixa, cheia de carência e delicadeza. Como homem, ele gostava da idéia de um certo equilíbrio naquela mulher em especial, que não agia como ele esperava e nem como lhe convinha.
Ela sussurrou seu nome mais uma vez e, quando ele a ignorou, ela lhe segurou os cabelos com mais força. Dillon tomou sua reação como um estímulo e arrancou-lhe o sutiã com a boca. Seus seios es¬tavam sensíveis, o que o deixou bem satisfeito. Começou a imaginar como seria fazer amor com ela e descobrir todos os recantos delicados com suas mãos, boca e dentes. Queria prová-la, sorvê-la e, depois, devorá-la com sofreguidão.
Passou a mão sobre a sua barriga macia e ouviu um gemido. Pre¬cisava tocá-la toda. Seus dedos percorreram sua barriga, tateando, procurando e sentindo sua pele quente.
De repente, ela deu um solavanco e se desvencilhou dele.
— Não, Dillon.
Sua voz estava entrecortada e ligeiramente trêmula. Empurrou a cabeça contra o banco do carro e fechou os olhos.

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