Threats of destiny
Sara Wood
Coleção Julia, nº 824
Série Destinies
Romances Nova Cultural, 1994
Ele apareceu sem avisar, em meio ao luar de uma misteriosa noite húngara. Suzanne sentiu-se enfeitiçada, incapaz de resistir ao carisma do atraente estranho. Porém, Mikael tinha mais do que um simples flerte em mente: queria vingança, e usaria Suzanne para atingir seu objetivo. Aprisionada em um círculo de ódio e chantagem, Suzanne não tinha forças para quebrar as linhas que uniam seu destino ao de Mikael.
CAPÍTULO I
— Aquele homem, lá!
— Que homem? Onde? — indagou Mariann.
— Ele desapareceu de novo! — Suzanne fez uma careta de desgosto.
— Isso só pode ser paranóia! — declarou Mariann.
— Ele está me seguindo! — Suzanne insistiu. — Me olha como... — Um arrepio percorreu sua espinha. Não poderia dizer "como um mensageiro do inferno". Sua irmã com certeza zombaria de seu exagero. — Como se eu fosse alguma estrela de cinema!
As duas riram.
— Para dizer a verdade — disse Mariann -, é provável que ele esteja se sentindo atraído por você, Sue. Sua aparência está diferente essa noite.
Suzanne lançou um olhar de zombaria para Mariann. Todavia, sentia-se realmente diferente. Quase bonita, o que era muito incomum. Suas duas lindas irmãs sempre haviam atraído a atenção dos homens, e ela geralmente terminava com os menos atraentes.
Essa noite, porém, era ela quem estava chamando mais a atenção. Em parte, a culpa era daquele homem. O modo como ele a olhava, fazia Suzanne se sentir desejável, feminina.
— Acho que o champanhe é que surtiu efeito em mim, Mariann — disse à irmã. — Ver minha irmã e meu irmão casarem no mesmo dia, e saber que o seu casamento também está próximo, é motivo mais do que suficiente para me deixar zonza. — Adotou um tom casual: — Hmm... mas no caso de ver esse homem, procure descobrir quem ele é...
— Suzanne! Há centenas de homens nessa festa! Descreva-o, pelo menos — Mariann pediu.
Suzanne tentou não parecer muito interessada:
— Vi apenas a cabeça dele acima da de outras pessoas...
— É alto, então. O que mais? Como são os cabelos dele?
— Negros e lisos, como um manto de veludo. Tem um rosto marcante com traços tipicamente húngaros. Porém, o que você notará primeiro serão os olhos.
— Hmm, o homem deve ser mesmo um gato! — comentou Mariann, com entusiasmo.
— Quando vir os olhos dele, entenderá o que quero dizer — Suzanne prosseguiu sem dar atenção ao comentário da irmã. — Eles são... — sorriu com embaraço — ...misteriosos.
Todavia, essa única palavra não parecia suficiente para descrevê-los. Naqueles olhos negros havia um brilho diferente, como se eles a desafiassem a se aproximar e perguntar: "Quem é você?"
— Às vezes, parecem enxergar através de mim... — acrescentou, pensativa.
— Calma, querida! — Mariann tocou a mão da irmã. — Afinal, quantos olhos tem esse homem? Só pode ser mesmo o champanhe! — Suspirou, lançando um olhar compreensivo para a irmã. — Tome uma xícara de café forte e deite com uma toalha úmida na cabeça, Sue! Nunca a vi tão ousada antes!
Suzanne sorriu.
— Você também se tornaria, se um estranho atraente começasse a persegui-la. Acho que ele deve ser hipnotizador, ou então míope, para me olhar com tanta insistência. Qualquer que seja o caso, ele não deixa de ser... perigoso.
— Exatamente o tipo que admiro — Mariann asseverou com um sorriso. — Vá atrás dele. E divirta-se! — Revirou os olhos com ar cômico e se retirou.
Suzanne percorreu a vista pelo salão, à procura do estranho. Queria abordá-lo e satisfazer sua curiosidade. Porém, para seu desapontamento, não o avistou em lugar algum. Decidiu que seria melhor esquecê-lo e começar a pensar nas reuniões cruciais que teria no dia seguinte.
Com isso em mente, deixou a festa de casamento para trás e se encaminhou para o jardim, iluminado pelo luar. A seda esvoaçante de seu vestido e os longos cabelos castanhos ondulavam com a brisa, deixando-a com uma aparência etérea, quase irreal.
Mais adiante, o grande lago estendia-se em direção à floresta. Ao se aproximar mais, conteve a respiração. Avistou a silhueta de uma pessoa próxima ao lago.
Seu coração se acelerou. Era ele! Reconheceria-o em qualquer lugar, até mesmo de costas. Claro que seu nervosismo não tinha explicação. Era absurdo.
CAPÍTULO I
— Aquele homem, lá!
— Que homem? Onde? — indagou Mariann.
— Ele desapareceu de novo! — Suzanne fez uma careta de desgosto.
— Isso só pode ser paranóia! — declarou Mariann.
— Ele está me seguindo! — Suzanne insistiu. — Me olha como... — Um arrepio percorreu sua espinha. Não poderia dizer "como um mensageiro do inferno". Sua irmã com certeza zombaria de seu exagero. — Como se eu fosse alguma estrela de cinema!
As duas riram.
— Para dizer a verdade — disse Mariann -, é provável que ele esteja se sentindo atraído por você, Sue. Sua aparência está diferente essa noite.
Suzanne lançou um olhar de zombaria para Mariann. Todavia, sentia-se realmente diferente. Quase bonita, o que era muito incomum. Suas duas lindas irmãs sempre haviam atraído a atenção dos homens, e ela geralmente terminava com os menos atraentes.
Essa noite, porém, era ela quem estava chamando mais a atenção. Em parte, a culpa era daquele homem. O modo como ele a olhava, fazia Suzanne se sentir desejável, feminina.
— Acho que o champanhe é que surtiu efeito em mim, Mariann — disse à irmã. — Ver minha irmã e meu irmão casarem no mesmo dia, e saber que o seu casamento também está próximo, é motivo mais do que suficiente para me deixar zonza. — Adotou um tom casual: — Hmm... mas no caso de ver esse homem, procure descobrir quem ele é...
— Suzanne! Há centenas de homens nessa festa! Descreva-o, pelo menos — Mariann pediu.
Suzanne tentou não parecer muito interessada:
— Vi apenas a cabeça dele acima da de outras pessoas...
— É alto, então. O que mais? Como são os cabelos dele?
— Negros e lisos, como um manto de veludo. Tem um rosto marcante com traços tipicamente húngaros. Porém, o que você notará primeiro serão os olhos.
— Hmm, o homem deve ser mesmo um gato! — comentou Mariann, com entusiasmo.
— Quando vir os olhos dele, entenderá o que quero dizer — Suzanne prosseguiu sem dar atenção ao comentário da irmã. — Eles são... — sorriu com embaraço — ...misteriosos.
Todavia, essa única palavra não parecia suficiente para descrevê-los. Naqueles olhos negros havia um brilho diferente, como se eles a desafiassem a se aproximar e perguntar: "Quem é você?"
— Às vezes, parecem enxergar através de mim... — acrescentou, pensativa.
— Calma, querida! — Mariann tocou a mão da irmã. — Afinal, quantos olhos tem esse homem? Só pode ser mesmo o champanhe! — Suspirou, lançando um olhar compreensivo para a irmã. — Tome uma xícara de café forte e deite com uma toalha úmida na cabeça, Sue! Nunca a vi tão ousada antes!
Suzanne sorriu.
— Você também se tornaria, se um estranho atraente começasse a persegui-la. Acho que ele deve ser hipnotizador, ou então míope, para me olhar com tanta insistência. Qualquer que seja o caso, ele não deixa de ser... perigoso.
— Exatamente o tipo que admiro — Mariann asseverou com um sorriso. — Vá atrás dele. E divirta-se! — Revirou os olhos com ar cômico e se retirou.
Suzanne percorreu a vista pelo salão, à procura do estranho. Queria abordá-lo e satisfazer sua curiosidade. Porém, para seu desapontamento, não o avistou em lugar algum. Decidiu que seria melhor esquecê-lo e começar a pensar nas reuniões cruciais que teria no dia seguinte.
Com isso em mente, deixou a festa de casamento para trás e se encaminhou para o jardim, iluminado pelo luar. A seda esvoaçante de seu vestido e os longos cabelos castanhos ondulavam com a brisa, deixando-a com uma aparência etérea, quase irreal.
Mais adiante, o grande lago estendia-se em direção à floresta. Ao se aproximar mais, conteve a respiração. Avistou a silhueta de uma pessoa próxima ao lago.
Seu coração se acelerou. Era ele! Reconheceria-o em qualquer lugar, até mesmo de costas. Claro que seu nervosismo não tinha explicação. Era absurdo.
O livro é muito bom, só achei o final meio fraquinho sem grandes emoções é que eu sou da opinião que finais devem ser bem dramáticos!rsrs
ResponderExcluirmas vale a pena ler!
eu adoro o mocinho mais velho eu acho o maximo!!!!!
ResponderExcluiradoro livro assim com o cara mais velho!!!
ResponderExcluirGostei mas não amei este livro, meio enfadonho as vezes, o final pareceu que a autora não sabia mais o que inventar e o terminou nas coxas a ideia da história é boa mas não muito bem escrita.
ResponderExcluirConcordo c/ a Priscila, a história começa envolvente,prende nossa atenção até um determinado ponto, pra depois terminar abruptamente, sem explicar exatamente do que se tratava a trama. Poderia ser melhor, o tema é bom.
ResponderExcluirOi, baixei esse para ler depois, mas agora lendo os comentários, vamos ver o que vou achar... gosto de saber o que outras pessoas pensam. No meu blog eu faço resenhas dos livros que leio, gostando ou não. Quando puder, passe lá e deixe seu comentário. Concordo com você, os comentários nos alegram e deixam o blog mais animado.
ResponderExcluirBjs
Nathal
Meus Romances
http://mromances.blogspot.com
A historia começou linda envolvene e tinha tudo para fechar com chave de ouro o que não ocorreu... do meio para o final a historia meio que perdeu o foco...
ResponderExcluirAna Claudia
Exiistem mais dois livros dessa série, com as irmãs dela!! Daí dá para entender melhor a história, acho.
ResponderExcluirGostei muito,esse é daqueles que dá aqueke friozinho na barriga.
ResponderExcluirHomem durâo,mas no final acaba se rendendo às emoçoes.
Gente gostaria de ler mosaico de sonhos de Sara Wood sera q vcs teriam com postar?i
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