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sábado, 9 de agosto de 2014

ARDILOSO SEDUTOR


Kimberly foi sequestrada pelo pior inimigo de seu noivo, mas ela não sabe disso, pois para ela, que acordou sem lembranças, aquele homem era seu amoroso marido.... 


Kimbely é uma bela jovem de 17 anos, depois que seu pai morrera, sua mãe fora obrigada a casar com um outro homem, seu padrasto era um homem muito mal e violento, maltratava a ela e sua mãe, após a morte da mãe, o padrasto a vendeu para um homem tão ruim quanto ele, para desposa-la e ficar com as terras que tinham sido herdadas por ela, na véspera do seu casamento, na tentativa de implorar ao padrasto para não se casar, o mesmo a espanca, com chicote, socos e chutes, a deixando completamente humilhada.
No dia do casamento, é entregue a Kim um vestido que cobria todas as suas marcas e o véu para lhe cobrir o resto todo machucado e inchado depois do espancamento.
Ela tentava de qualquer maneira tirar sua própria vida, porem nunca a deixavam com algo afiado para poder se matar, e as janelas estavam trancadas e sempre a mantinham vigiada.
Logo após o casamento ser realizado, o mesmo é invadido por Ken e seus guerreiros em busca do de Jason, marido de Kim, que havia matado seu pai, para realizar sua vingança, após fuga de Jason, Ken decide sequestrar Kim para que Jason seja obrigado a entra-lo para resgatar sua esposa e assim, realizar sua vingança.


Capítulo Um


 - O que você quer dizer com “Eu não posso?”
O grito do padrasto ecoou por todo o aposento vazio e foi de encontro aos seus ouvidos.
Ela tremia enquanto suas mãos passeavam nervosamente nas dobras da saia amassada.
Tinha recolhido todos os retalhos de coragem que ainda possuía para estar ali naquele momento, esperando que o lorde ouvisse suas últimas súplicas, mesmo sabendo que era expectativa demais, em relação a um homem que só a enxergava quando queria descontar nela suas frustrações.
 - Não posso me casar com Jason McLaren, papai
Ele não é um cavalheiro. - balbuciou nervosa e de olhos baixos.
Odiava chamar aquele homem de “papai”, mas usar outro termo o deixaria nervoso.
E Kimberly não queria ver seu padrasto mais irritado do que já estava.
- Eu disse ao senhor o que ele tentou fazer comigo...
- Ele tentou beijá-la, garota idiota! – ele cuspia enquanto falava a barba negra balançava enquanto se aproximava.
Não era um homem alto, mas era volumoso e forte.
Todos os servos o temiam, ou pelo menos temiam as punições que empregava sem reservas para quem ousasse desobedecer às leis que ele mesmo impunha.
– Devia se sentir agradecida por um homem querer fazer algo mais do que pegar sua mão!
Um bichinho feio e pequeno como você não merece mais do que isso.
Um homem tenta beijá-la e você se ofende?
- Ele tentou mais do que...que....- gaguejou apavorada com a possibilidade de se transformar em esposa de Jason McLaren.
Ainda podia sentir o gosto nojento dos lábios masculinos nos seus e a pressão que as mãos atrevidas tinham feito em suas nádegas.
O homem não era nem de longe o que ela imaginara de um noivo apaixonado e galante.
- Dane-se! Antes ele tivesse conseguido. Pelo menos não estaríamos tendo esta discussão!
– o padrasto bufava andando nervosamente de um lado ao outro do quarto ausente de mobílias
 - Você não me serve para nada! Nada! Sua mãe, aquela meretriz, devia ter dito pelo menos um menino que trabalhasse e me ajudasse a governar essas terras em vez de você, coisa inútil!
- Não fale assim de minha, mãe! - gritou sem conseguir se conter.
Os olhos verdes tão parecidos com a mulher do qual falavam brilharam cheios de sentimentos. Ódio. Amor.
Era muito nova para experimentar lados tão opostos de sentimentos eclodindo em seu interior.
 - Você... não fale assim comigo...- o homem estacou no meio do quarto e olhou em sua direção.
Seu corpo se encolheu perceptivelmente àquele olhar.
Conhecia bem demais o padrasto para não saber o que se passava pela mente doentia dele. Sabendo o que viria tentou fugir mesmo sabendo que seria pior mais tarde.
Sempre era pior quando conseguia fugir.
Com um salto o homem bateu a porta e recostou-se nela.
Seu olhar era visivelmente insano.
Kimberly ainda podia ouvir os lamentos da mãe quando fora obrigada a se casar com aquele homem depois que seu pai tinha sido morto em uma emboscada.
Provavelmente pelo mesmo homem que agora caminhava em sua direção.
Por que não aceitara seu destino?
Era isso quer merecia por não ter escutado sua criada e ficado de boca fechada aceitando tudo que lhe era imposto!
Kimberly estremeceu quando ele deu um passo a frente retirando a tira de couro duro que trazia presa á cintura.
- Dispa-se.

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