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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ZORRO

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Nascido no sul da Califórnia no século XVIII, Diego de La Vega é um rapaz preso entre dois mundos. O pai, um militar aristocrata espanhol, é um importante latifundiário. A mãe, por outro lado, é uma guerreira da tribo indígena Shoshone. Da avó materna, Coruja Branca, aprende os costumes da sua gente, enquanto do pai aprende a arte da esgrima e como marcar o gado.
Durante a infância, cheia de traquinices e aventuras, Diego é testemunha das brutais injustiças que os indígenas norte-americanos enfrentam pela parte dos colonos europeus, e sente pela primeira vez um conflito interior em relação à sua herança. Aos 16 anos, Diego é enviado a Barcelona para receber uma educação europeia. Num país oprimido pela corrupção do domínio Napoleónico, o jovem decide seguir o exemplo do seu célebre professor de esgrima, e adere “A Justiça”, um movimento clandestino de resistência, que se dedica a ajudar os pobres e indefesos. Imerso num mundo de um ambiente de evolta e desordem, enfrenta pela primeira vez um grande rival que vem de um mundo de privilégio.
Entre a Califórnia e Barcelona, o novo mundo e o velho continente, forma-se a personagem do Zorro, nasce um grande herói e começa a lenda. Depois de muitas aventuras - duelos ao amanhecer, violentas batalhas marítimas com piratas e resgates impossíveis - Diego de La Vega, conhecido também como Zorro, regressa à América para reclamar a propriedade onde cresceu, em busca de justiça para todos aqueles que não podem lutar por si próprios.
Esta é a história de Diego de La Vega e de como se converteu no lendário Zorro. Posso finalmente revelar a sua identidade, que ao longo de tantos anos mantivemos em segredo, e faço-o com uma certa hesitação, visto que uma página em branco me intimida tanto como os sabres nus dos homens de Moncada. Com estas páginas procuro antecipar-me àqueles que estão apostados em difamar o Zorro. O número dos nossos rivais é considerável, como costuma acontecer aos que defendem os fracos, salvam donzelas e humilham os poderosos.
Naturalmente, todo o idealista arranja inimigos, mas nós preferimos contabilizar os nossos amigos, que são muitos mais. Tenho de narrar estas aventuras, porque de pouco serviria que Diego arriscasse a vida pela justiça, se ninguém delas tomasse conhecimento. O heroísmo é uma ocupação mal emunerada, que amiudadas vezes conduz a um fim prematuro, e por isso atrai pessoas fanáticas ou com um doentio fascínio pela morte.
Existem muito poucos heróis de coração romântico e de sangue leviano.
Digamo-lo sem rodeios: não há nenhum como o Zorro.

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