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sábado, 21 de fevereiro de 2015

A IMPOSTORA




Anne se sentia acuada, pois a esposa de seu pai pretendia casá-la com um escocês selvagem no lugar de sua meia-irmã, filha legítima e ela não poderia fazer nada, pois era apenas a filha bastarda.

Brodick escolhera uma esposa inglesa por causa de seu dote e estava preparado para todos os problemas que ocorreriam por isso, ele era um valoroso guerreiro e laird de seu clã e conseguiria dominá-la.



Anne aprendera amar seu marido e esperava um filho seu, mas ela deveria retorna para Inglaterra, pois assim sua senhora o exigia para entregar seu filho a sua irmã, em troca da vida de sua mãe e irmãos.
E agora o que seria dela?

Revisão Final: Nadia Cortez; Achei o livro muito bem estruturado e desenvolvido, está na categoria dos gostosos de ler, algumas passagens são bem quentes a ponto de soltar fagulhas, mas não chegam a ser grosseiros.
A personagem feminina é uma mistura de donzela tímida e mulher valente, pois no ínicio sabe se impor, só que durante a passsagem do tempo ela se torna muito submissa ao marido.
Ele é o guerreiro belo, forte e poderoso, que na verdade toda mulher gostaria de encontrar pelo menos uma vez na vida.
Mas sabe ser humano e correto como lider do clã.
Eu apreciei o romance, mas não existe cenas de luta nem grandes conflitos, entretanto o enredo envolve e satisfaz no final.

Capítulo Um

Castelo de Warwick, 1578
— Não tocará nas minhas pérolas!
A condessa de Warwickshire era uma mulher formosa, no entanto tinha os lábios retorcidos, numa arrepiante expressão, enquanto fulminava com o olhar a amante de seu marido.
— É obvio que as tocará, esposa.
O conde entrou no quarto sem fazer ruído, nem sequer suas esporas emitiram algum som. Manteve a voz serena embora houvesse um inconfundível timbre autoritário nela.
Todos os criados presentes na residência abaixaram a cabeça num gesto de deferência ao senhor da casa, antes de continuar com as suas tarefas.
Entretanto, eles escutavam atentos tudo o que se dizia, já que seguiam com interesse a evolução do crescente descontentamento da condessa.
E este tinha aumentado desde o dia que souberam que a amante do conde estava grávida, e fazia tempo que esperavam um desenlace para semelhante situação.
— Levará as pérolas e as novas roupas, que a encarreguei de providenciar para quando a criança nascesse.
Lady Philipa mordeu o lábio inferior para reprimir a mordaz resposta que lhe veio à mente.
Não se atreveu a expressá-la em voz alta porque sabia quão volúveis eram os homens quando a paixão cruzava em seu caminho.
Em lugar disso, seus lábios formaram uma careta ao mesmo tempo em que fazia uma reverência ao seu marido.
Ao levantar o rosto, seus lábios estavam relaxados de novo, um testemunho dos anos de aprendizagem nas mãos de sua aia.
As mulheres tinham que saber controlar-se muito mais do que os homens, pois, naquele mundo que lhes havia tocado viver, seus destinos estavam em mãos de seus maridos.

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