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sexta-feira, 6 de março de 2015

SÉRIE MAC LEOD SMITH



Serie MacLeod-Smith 01

Escócia, 1311.

James MacLeod era o mais respeitado, e temido, Laird em toda Escócia. Amava seus homens como irmãos e suas terras com paixão. E não permitia que nenhuma mulher cruzasse a soleira de seu castelo.
Cidade de Nova Iorque, 1996.
Com um noivo indiferente e uma carreira de escritora estagnada, Elizabeth Smith só encontrava a paixão e a aventura nas inéditas novelas que escrevia. Até que um herói escocês começou a chamá-la...

Elizabeth desejava o homem de seus sonhos. Soube que estava muito esgotada quando começou a ouvir sua voz mesmo estando acordada! Para desanuviar sua mente, foi dar um passeio no parque, acabou dormindo em um banco e despertou na Escócia do século XIV na terra de James MacLeod, um arrogante e bonito lorde com uma voz muito familiar.
James sabia que Elizabeth viraria seu ordenado mundo de cabeça para baixo, e iria aonde nenhuma mulher tinha ido antes: Direito ao seu coração...

















Lynn Kurland

** Pensando em ti**
MacLeod 02



(The Very Thought of You)  - 1998

Alexander Smith tinha obtido êxito no mundo profissional, mas não a felicidade. Sempre tinha escapado dele... junto com o amor verdadeiro. Então, no castelo MacLeod na Escócia, encontrou um mapa pirata que milagrosamente respondeu ao seu desejo  com uma viagem através do tempo. E quando foi capturado na Inglaterra medieval por Margaret de Falconberg, uma feroz beleza oculta numa armadura de cavalheiro, Alexander descobriu o seu próprio nobre e apaixonado coração...

Capitulo 1

As Terras Altas, Escócia
Fevereiro de 1998
O cavalo enrugou o nariz, jogou para trás a cabeça com óbvio desconforto e espirrou.
Alexander Smith abriu sua boca para amaldiçoar, e então se deu conta da precariedade da sua situação. Agarrou-se à parte superior da porta do estábulo e com toda intenção manteve a boca fechada. Piscou furiosamente para limpar seus olhos de uma substância que não queria examinar muito de perto.
Deveria ter ficado na cama.
Tinha sabido, é obvio, no momento em que se levantou. A primeira pista tinha sido o som da chuva no telhado, no dia cinqüenta e seis do dilúvio escocês. O aviso seguinte tinha sido a forma em que tremeu numa ducha fria, cortesia de seu irmão mais jovem. E a ganhadora de todas tinha sido ter contado com um café da manhã de salsichas, ovos e batatas fritas e encontrar unicamente requeijão perigosamente envelhecido e um pão quase mofado na geladeira. Graças às manchas de graxa no queixo de seu irmão, Alex tinha sabido imediatamente a quem culpar.
E agora isto.
Olhou para baixo, a camisa cheia de mucosidade e se perguntou o quanto demoraria em se secar de forma que não gotejasse por toda a casa.
Seu cavalo, que parecia muito mais cômodo e mais bem contrito, golpeou-lhe amigavelmente com seu nariz.
- Beast, Beast disse, Alex, passando cuidadosamente a manga pela boca, crê realmente que vou sair com esta pinta? E o que acontece se topamos com uma bonita moça escocesa? Que impressão vamos causar?
Beast agachou sua cabeça com manifesta vergonha.
Alex grunhiu.
- Exato. Bom, tenha um bom dia. Estou seguro de que você terá, agora que pode respirar de novo. Eu volto para a cama.
Parecia a alternativa mais segura.
Limpou a cara com uma parte limpa da aba da camisa, logo deixou os estábulos e cruzou o pátio andando. O castelo se levantava na sua frente. Um muro impenetrável de pedra cinza aliviado unicamente por umas poucas janelas no segundo piso. Seu cunhado Jamie tinha gasto uma fortuna para restaurar a fortaleza e os resultados eram arrepiantes. Alex quase podia ver os homens de um clã escocês medieval alvoroçados na porta principal com seus tartans, esgrimindo suas espadas e gritando como bárbaros.
Alex entrou no salão e fechou a porta atrás dele. Uma vez que seus olhos se adaptaram à luz interior, viu seu irmão menor sentado diante da lareira, esquentando os dedos dos pés com o fogo. Alex cruzou o grande salão, preparado para dar ao mais jovem da ninhada uma segunda parte da bronca que tinha dado antes. Não queria que nenhum outro sábado começasse como este, sem água quente e gorduras saturadas.

















E O NOIVO LEVOU O VÉU
MacLeod Smith 03 
(And the Groom Wore Tulle)
(Antologhy Veils of Teme)
Lynn Kurland 


O nobre escocês Ian MacLeod estava dormindo em uma masmorra medieval, e acorda em uma sala cheia de longos vestidos brancos. 
Jane Fergusson desejava criar grandes desenhos, mas em vez disso era explorada trabalhando em uma loja de confecção de vestidos de noiva. Conduziria o fatídico encontro sobre tesouras de modista a um derramamento de sangue ou à felicidade?


Escócia, 1313

Ian Macleod estava deitado nas masmorras dos Fergusson e, sem nada que fazer contemplava os numerosos mistérios da vida. Como pode o Fergusson ser tão inepto para cultivo de grãos ou criando gado e, entretanto tivesse uma grande habilidade para produzir uma formosa e saudável colheita de ratos?
Ian teria se incomodado com eles, se tivesse energia necessária, especialmente porque um dos ratos estava construindo um ninho em seus cabelos enquanto que suas companheiras se sentavam em um semicírculo ao seu redor, aparentemente esperando que terminasse e as convidasse para dar uma olhada de perto nas suas habilidades construtivas, mas Ian não tinha energia sequer para enxotá-los, e muito menos para se irritar.

Ian dedicou um pensamento à situação lamentável de sua pessoa. Não era frequente que um MacLeod se encontrasse no vestíbulo de um Fergusson, muito menos em seu fosso.
Não que seus familiares não tivessem tentado livrá-lo da masmorra de seu inimigo mais amargo. Tinham tentado e ele estava agradecido por seus esforços, embora tivessem sido em vão. Ele gostaria de poder esquecer todo o caso, e da indignidade que suportava, mas, depois de tudo, era ele quem estava sentado em meio de vermes, de modo que pensar nisso era quase inevitável.
E então, finalmente, e não a menos importante de todas as coisas que clamavam por sua atenção, acreditava que talvez estivesse morrendo.
Isso, porém, era a única coisa boa nos últimos dois meses.

Ian se recostou contra a parede, ou ao menos tentou, porque não podia mover-se muito, e já tinha considerado todo o assunto de morrer. Era o único pensamento que tinha animado nos últimos dias. Obviamente seu tempo em 1313 tinha terminado e ninguém sentiria sua falta se conseguisse evitar a afiada foice da morte e esgueirar-se até o bosque próximo do castelo dos MacLeod. E se por algum milagre chegasse ao bosque e estava certo que encontraria o lugar exato que o levaria a um homem centenas de anos no futuro, pois bem, quem poderia culpá-lo por isso? Que mal faria mais um homem no futuro? Era escapar para lá ou torrar o traseiro nos fogos do Inferno.
Infelizmente, Ian não tinha ilusões sobre seus pecados. Tinha desperdiçado muito tempo entre barris de cerveja, fornicado mais do que qualquer homem poderia conseguir sem produzir vários bastardos, morto com muito ardor em seu sangue, e certamente o mais penoso de tudo, tinha feito a corte a Roberta Fergusson para levá-la a sua cama e a tinha despojado alegremente de sua virgindade.



Uma mulher moderna em Manhattan está nos braços de um cavalheiro medieval, determinado a recuperar o seu castelo roubado. Mas logo muda de idéia  e ambos descobrem tudo o estão dispostos a desistir por amor...


Era uma vez,  um cavalheiro que fez uma promessa, um voto solene dado com todo o coração e alma para proteger ...



O VIAJANTE 
MCLEOD SMITH 4


Capítulo 1

     Uma capela deserta perto da fronteira escocesa, 1299.

     O ar dentro da capela era pesado, cheio de presságios, augouros, e com uma grande quantidade  de poeira. O que estava incomodando o sacerdote  que resistia em se curvar para lidar com seus deveres. Endireitou-se finalmente respirando ruidosamente, tossiu uma ou duas vezes para testar o seu corpo frágil. Não encontrando muita diferença, respirou profundamente e continuou.

     — Ah, deixe-me pensar por um momento,  — disse arranhando a barba de sua face — hum ...    ah... um juramento, um voto solene de proteção... 
 — Sim, sim —  disse o impaciente cavalheiro que estava na frente dele, catando uma ou duas     lêndeas de seu tabardo  e procurando em seus desgastados remendos. Malditas costureiras.
—E defender as damas de qualquer posição — O cavalheiro assentiu grunhindo com rancor. Todas, exceto as costureiras, talvez. — E defender as crianças... 
    O Cavalheiro lançou um olhar sinistro para a criança mais próxima, um garoto ao lado dele seu —  escudeiro, nada menos — que estava no momento revistando atrás do altar. O velho sacerdote estava tão concentrado tentando lembrar o tinha que dizer, que aparentemente não se dava das travessuras do garoto. O escudeiro apareceu inesperadamente detrás das pedras com um sorriso triunfante, carregando um pão em uma mão e uma caneca na outra.
     —Me desculpe um momento, Padre — disse educadamente o cavalheiro. Deu umas pernadas  para aliviar o garoto de sua carga para depois dar-lhe um forte chute no traseiro. O menino correu para fora com uma maldição, embora não tão suja como das outras vezes, pensou o cavalheiro. E como o menino não tinha ilusões em receber sua parte da pilhagem, fugiu para atrás da capela em ruínas se acomodou perto dos pertences do seu senhor. O cavalheiro enfiou o pão sob um braço, a garrafa sob o outro e foi ficar na frente do fradre outra vez. 
     —Agora —disse devagar —Vamos nos concentrar neste lamentável assunto. Tenho que preparar um ataque e necessito suas bênções.
     O sacerdote mastigou com sua boca desdentada. 
     —Vejamos, meu senhor—disse, manuseando nervosamente sua toga e aparentemente pensando nas futuras promessas que teria que cumprir o desventurado homem que se encontrava frente a ele.     —Um… damas… um… meninos… em…
     —Ambos aborrecimentos — murmurou o cavalheiro.
     —Levantem sua espada e assim — disse o sacerdote olhando para cima em busca de um pouco de inspiração.
      —Sim, sim — disse o homem perguntando-se se levantasse sua espada contra uma boneca de trapo, atravessando-a, o ato contaria como um rompimento do juramento que ele fazia. De qualquer forma se conteve. Necessitava de qualquer ajuda que pudesse obter. Sua herança estava em jogo.
     —Ah! — disse de repente o sacerdote, voltando a vida depois de ter sido perfurado pela espada sagrada de St. George. — Sim, é necessária uma última coisa.
     O cavalheiro sentiu um calafrio ao perceber o repentino fogo que resplandecia nos olhos do sacerdote. Ousou apenas  imaginar o que o sacerdote havia reservado para ele. Entretanto como não era um covarde, se decidiu.
     —E  isso seria…? — Perguntou o cavalheiro se preparando para o pior.
     O sacerdote vomitou as palvaras com grande ímpeto. 
     —O mais importante de tudo, uma coisa sem a qual nenhum cavalheiro se atreveria a ir à luta, sim, o maior juramento que um homem de honra, de natureza cavalheiresca levaria a cabo…
     O cavalheiro acovardou-se. E que todos os Santos o protegessem!
     —Um juramento de proteger…
     Nunca uma palavra agradável.
     —Defender…
     Cada vez pior.
     —E resgatar…
     O cavalheiro fechou seus olhos e começou a rezar.
     —Todas e qualquer donzelas em perigo, mas preferivelmente uma donzela em um grande perigo…



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