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domingo, 7 de junho de 2015

A OUTRA FACE


A Outra Face



Sonhos secretos... Desejos proibidos!

Cole Garret vive atormentado pelos segredos que envolvem seu casamento, e ao ser acusado da morte da esposa, ele tem pouco tempo para limpar seu nome e sua reputação.

Apesar de Cole ser um entre vários suspeitos, a única pessoa que acredita em sua inocência é Claire Sorenson, a jovem que cuida de sua filhinha, e por quem ele nutre uma paixão secreta.
Cole sabe que pode contar com o apoio de Claire, mas recusa-se a sobrecarregá-la com o estigma de amar um homem de futuro incerto.

Mas os esforços de Cole para proteger Claire de um perigo traiçoeiro são insuficientes para deter a determinação de uma mulher apaixonada em sua incansável busca pela verdade!

Capítulo Um

Brockton, Michigan, Março de 1880


Certamente, madame, a senhora não fala sério? Não vejo outra saída.
— Mas, Sra. Garrett, ela não serve...
— Pelos céus, Alma! Deixe de confusão. Você está fazendo tempestade em copo d'água — Priscilla Brock Garrett retru¬cou. — Quão complicado pode ser tomar conta de um bebe de cinco meses? Afinal, será apenas por algumas horas.
Não serve?
Claire Sorenson se encolheu contra a parede do quarto do bebê. A humilhação tingiu suas faces de púrpura. Será que Alma Dobbs, a governanta dos Garrett, realmente a julgava incapaz de cuidar de um bebezinho? Honestamente acreditava que Claire não poderia fazer nada além de esfregar assoalhos e limpar janelas?
Pelo vão da porta entreaberta do quarto de Priscilla, Claire viu Alma levantar as mãos em agonia.
— O que o patrão dirá?
— Não estou preocupada com isso. — Priscilla prendeu o brinco em uma das orelhas, levantando o espelho para ver o efeito antes de colocar o segundo. — Cole Garrett pode ser meu marido, mas não é meu dono. Posso ir e vir quando quiser, e posso fazer o que me der na cabeça sem pedir permissão. Está se esquecendo de que sou uma Brock? Foi a minha família que fundou esta cidade. Ele, por sua vez, não passa de um lenhador que deu sorte.
Claire desejou poder interromper a conversa entre as duas mulheres. Aquilo a incomodava. O desdém na voz de Priscilla, sempre que se referia ao marido, era cruel.
— Mas, madame... — Alma Dobbs tentou novamente, com ar determinado.
— Basta!

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