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segunda-feira, 15 de junho de 2015

SÉRIE OUTLANDER

série narra a vida de Claire, uma enfermeira de combate na Segunda Guerra Mundial que acaba viajando no tempo para o ano de 1743 e imediatamente é inserida em um mundo desconhecido de aventuras que a fazem temer pela própria vida.

A personagem, casada no século XX, termina se aproximando de Jamie, um jovem e romântico guerreiro escocês, e fica dividida entre dois homens diferentes em duas vidas irreconciliáveis.





VIAJANTE DO TEMPO

Volume 1



Diana Gabaldon

Título original OUTLANDER
EDITORA ROCCO LTDA.
Digitalização: Vítor Chaves
Correção: Marcilene Aparecida Alberton Ghisi Chaves

Claire, a protagonista de A viajante do tempo é uma mulher de personalidade forte, lutando para se manter num mundo de homens violentos, que busca seu verdadeiro amor enquanto participa de importantes acontecimentos da história. Claire Beauchamp Randall foi separada de seu marido Frank pouco depois da lua-de-mel, quando ele foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ao final do conflito, Claire e Frank se reencontram e retomam a vida que tinham em comum numa viagem a Escócia. Mas o reencontro não ocorre da forma esperada. Parece haver entre a esposa e o marido um distanciamento muito maior do que aquele causado pelos anos de guerra. Ao visitar uma antiga e mística formação de rochas, Claire finalmente vai conhecer seu destino.



Pessoas desaparecem o tempo todo. Pergunte a qualquer policial. Melhor ainda, pergunte a um jornalista. Os desaparecimentos fazem parte do dia-a-dia dos jornalistas.
Adolescentes fogem de casa. Crianças desgarram-se dos pais e nunca mais são vistas. Donas-de-casa chegam ao limite de sua paciência, pegam o dinheiro das compras e um táxi para a estação de trem. Banqueiros internacionais mudam de nome e desaparecem na fumaça de seus charutos importados.
Muitos dos desaparecidos serão encontrados, por fim, vivos ou mortos. Afinal, os desaparecimentos têm explicação.
Quase sempre.


1 - RECOMEÇO

Não era um lugar muito provável para desaparecimentos, ao menos à primeira vista. A pousada da sra. Baird era igual a milhares de outros estabelecimentos que ofereciam hospedagem e café da manhã nas High-lands, a região montanhosa da Escócia, em 1945; limpa e tranqüila, com papel de parede floral desbotado, assoalhos reluzentes e um aquecedor de água no banheiro operado com moedas. A sra. Baird era atarracada e afável, e não fazia nenhuma objeção ao fato de Frank cobrir sua minúscula sala de visitas, decorada com raminhos de rosas, com as dezenas de livros e papéis com que ele sempre viajava.
Encontrei a sra. Baird no vestíbulo quando eu saía. Ela me parou com a mão rechonchuda em meu braço e deu leves toques nos meus cabelos.
— Nossa, sra. Randall, não pode sair assim! Vamos, deixe-me ajeitar aqui um pouco para você. Pronto! Assim está melhor. Sabe, minha prima estava me falando de um novo permanente que ela experimentou, fica lindo e dura que é uma beleza. Talvez devesse experimentar esse tipo da próxima vez.
Não tive coragem de dizer-lhe que a rebeldia dos meus cachos castanho-claros era obra exclusiva da natureza e não devida a qualquer negligência da parte dos fabricantes de permanente. Suas próprias ondas firmemente marcadas não sofriam de tal perversidade.
— Sim, farei isso, sra. Baird — menti. — Só estou indo à vila me encontrar com Frank. Voltaremos para o chá.
Saí apressadamente pela porta a caminho da rua antes que ela pudesse detectar quaisquer outros defeitos em minha aparência indisciplinada. Após quatro anos como enfermeira do exército britânico, eu estava livre de uniformes e restrições, cedendo ao desejo de usar vestidos leves de algodão, vivamente estampados, totalmente inadequados para as acidentadas caminhadas através das urzes.
Não que eu tivesse originalmente planejado fazer muitas dessas caminhadas; meus pensamentos estavam mais voltados para dormir até tarde todas as manhãs e passar longas tardes preguiçosas na cama com Frank, e não para dormir. Entretanto, era difícil manter o adequado estado de espírito lânguido e romântico com a sra. Baird diligentemente passando o aspirador de pó do lado de fora do nosso quarto.
— Esse deve ser o pedaço de carpete mais sujo de toda a Escócia — Frank observara naquela manhã quando estávamos na cama ouvindo o ronco feroz do aspirador de pó no corredor.
— Quase tão sujo quanto a mente da proprietária - concordei. — Talvez devêssemos ter ido para Brighton, no final das contas.
Escolhemos as Highlands como roteiro de férias antes de Frank assumir o cargo de professor de história em Oxford, considerando que a Escócia de certa forma fora menos atingida pelos horrores físicos da guerra do que o resto da Grã-Bretanha e era menos suscetível à frenética alegria pós-guerra que contagiava pontos turísticos mais populares.
Mesmo sem discutir o assunto, acho que nós dois sentimos que era um local simbólico para restabelecermos nosso casamento; nós nos casamos e passamos uma lua-de-mel de dois dias nas Highlands, pouco antes da deflagração da guerra há sete anos. Um refúgio tranqüilo onde pudéssemos redescobrir um ao outro, pensamos, sem perceber que, enquanto o golfe e a pesca são os esportes ao ar livre mais praticados da Escócia, o mexerico é o esporte de salão mais popular. E do jeito que chove na Escócia, as pessoas passam muito mais tempo dentro de casa.
— Aonde você vai? — perguntei, quando Frank atirou os pés para fora da cama.
— Detestaria ver a pobre velhinha decepcionada conosco - respondeu.
- Sentando-se na beira da cama antiga, começou a balançar-se devagar para cima e para baixo, criando um rangido rítmico e penetrante. O ronco do aspirador de pó no corredor parou bruscamente. Após um ou dois minutos balançando-se, ele deu um gemido alto e teatral e deixou-se cair para trás com uma vibração de protesto das molas. Não pude conter uma risadinha abafada no travesseiro, para não perturbar o silêncio sepulcral do lado de fora.
Frank ergueu as sobrancelhas para mim.
— Você deveria gemer em êxtase, não dar risadinhas — repreendeu-me num sussurro. — Ela vai achar que eu não sou um bom amante.
— Você vai ter que continuar por mais tempo do que isso, se espera gemidos empolgados - respondi. - Dois minutos não merecem mais do que uma risadinha.
— Que mulherzinha sem consideração. Eu vim aqui descansar, lembra-se?
— Preguiçoso. Nunca vai conseguir colocar o próximo ramo familiar em sua árvore genealógica se não mostrar um pouco mais de empenho.
A paixão de Frank por genealogia era outra razão para termos escolhido as Highlands. Segundo um dos encardidos pedaços de papel que ele carregava de um lado para o outro, um antepassado seu tivera alguma coisa a ver com os acontecimentos naquela região em meados do século XVIII - ou seria século XVII?
- Se eu acabar como um toco sem descendentes na minha árvore genealógica, sem dúvida será por culpa de nossa incansável anfitriã lá fora. Afinal, estamos casados há quase oito anos. O pequeno Frank Jr. será perfeitamente legítimo sem precisar ser concebido na presença de uma testemunha.
- Se vier a ser concebido - eu disse, pessimista. Ficáramos decepcionados mais uma vez na semana anterior à partida para nosso retiro nas Highlands.
- Com todo este revigorante ar puro e esta comida saudável? Como poderíamos falhar aqui?
O jantar na noite anterior fora arenque, frito. O almoço fora arenque, em conserva. E o cheiro penetrante que agora bafejava pelo vão da escada sugeria com elevado grau de certeza que o café da manhã deveria ser arenque, defumado.
- A menos que você esteja pensando em mais uma edificante performance para a sra. Baird — sugeri -, é melhor se vestir. Não vai se encontrar com aquele pastor às dez? — O reverendo Reginald Wakefield, o vigário da paróquia local, deveria prover algumas fascinantes certidões de batismo para inspeção de Frank, sem mencionar a esfuziante perspectiva de que possa ter desenterrado alguns bolorentos despachos do exército ou algo parecido que mencionassem o famoso antepassado.
- Como é mesmo o nome daquele seu avô do tataravô? - perguntei. - Aquele que andou fazendo besteira por aqui durante uma das rebeliões? Não consigo me lembrar se era Willy ou Walter.
- Na verdade, era Jonathan.



LIBÉLULA DO MAR



O soldado Jamie Fraser, por quem Claire se apaixona, precisa ajudar o príncipe Carlos Stuart a formar alianças que o apóiem na retomada do poder. Pressente-se, entretanto, que a rebelião fracassará. De fato, a tentativa de devolver o trono aos católicos arruinará os clãs escoceses. Enfrentando um velho rival, Claire tenta impedir muitas mortes cruéis e salvar o homem que ama. Assim são os primeiros capítulos de A libélula no âmbar , segunda etapa de Outlander, série de Diana Gabaldon, que começou com A viajante do tempo . O romance tem início quando, depois de assistir a uma cerimônia celta, Claire atravessa séculos de história e cai no mesmo lugar, só que no ano de 1743, e encontra Jamie, seu grande amor


O RESGATE NO MAR



Desde que voltara ao futuro grávida de Brianna, Claire acreditava que Jamie tivesse morrido durante a Batalha de Culloden (séc. XVIII). Ele, entretanto, continuava vivo. Mas era praticamente impossível abandonar a filha para reencontrar o homem que ela conheceu e amou quase 200 anos atrás. Será que Claire deveria arriscar mais uma viagem no tempo para reunir-se a ele?




TAMBORES DE OUTONO




Dividido em dois volumes, o título traz a heroína Claire Randall, oriunda do século XX, e seu grande amor, Jamie Fraser, um bravo guerreiro escocês do século XVIII, em busca de estabilidade e melhor sorte na América colonial, em 1767. Enquanto isso, mais de dois centenários à frente, no ano de 1969, Brianna - dividida entre a tristeza pela perda da mãe depois de sua partida para o passado e a curiosidade a respeito de um pai que ela nunca encontrou - descobre o segredo da viagem no tempo através do ancestral círculo de pedras verticais na Escócia e vai ao encontro de Claire e Jamie, na ânsia de conhecer a incrível história de amor vivida por seus pais no passado. Seu namorado, Roger Wakefield, um professor de história, descobre a escolha de Brianna e decide segui-la - dando início a uma nova fase nessa saga histórica sobre a força do amor ultrapassando toda e qualquer barreira de tempo e espaço.



Diana Gabaldon - Série Outlander 5 - A Cruz de Fogo.Pdf



Em meio aos preparativos para a festa, durante a qual serão realizados dois casamentos e três batizados, e enquanto Claire realiza com a destreza de uma ex-enfermeira da Cruz Vermelha na Segunda Guerra Mundial extrações de dentes e o que mais aparecer, Jamie Fraser recebe uma carta com uma missão: está encarregado pelo governador Tryon de formar uma milícia para acabar com o princípio de rebelião na Carolina do Norte. A Revolução Americana, que levará à independência dos Estados Unidos, aproxima-se todo dia um pouco mais.
Longo e denso, A Cruz De Fogo retoma histórias de personagens antigos, com raízes ainda na saudosa Escócia de Jamie, e introduz novos, que, à primeira vista, parecem ser peças-chave para o desfecho final, que ainda não ocorre nesta edição. Entre os episódios misteriosos, que desenterram histórias nunca reveladas, está a morte de um homem nas terras da tia de Jamie, Jocasta Cameron. O fato obriga Jamie a revelar segredos de família. Outro mistério é esclarecido com a volta de Ian Murray, personagem já conhecido pelos leitores.



UM SOPRO DE NEVE

6º Livro  Série Outlander – Diana Gabaldon



Livro 6 Parte I - Um Sopro de Neve e Cinza 1ª Parte - Diana GabaldonTítulo Nacional: Um Sopro de
 O casal de viajantes Claire Fraser e seu marido Jamie Fraser, um sedutor guerreiro escocês do século XVIII, está de volta. Desta vez, as decisões e comportamentos da dupla são decisivos para o início da Revolução Americana, conflito que resultaria na independência dos Estados Unidos. Logo nas primeiras páginas, é possível sentir a tensão rondando o cotidiano de Claire e Jamie. O incêndio de uma cabana e a morte de uma família inteira alertam sobre a chegada de mudanças que podem diminuir a tranquilidade dos moradores de Fraser’s Ridge.






Sétimo livro da série Outlander, Ecos do Futuro vai além da jornada de Claire e Jamie, apresentando outras três tramas paralelas. Enquanto o casal de protagonistas se vê às voltas com a Revolução Americana e a perspectiva de voltar para o Velho Mundo, Brianna e Roger, acompanhados dos filhos, tentam se readaptar à vida no século XX, para a qual acabam de retornar. Simultaneamente, Diana Gabaldon acompanha a trajetória de William Ransom, o filho adotado de Lord John Grey, ao ingressar no exército britânico para lutar contra os americanos. Para completar, o sobrinho de Jamie, Ian Murray, ganha uma história própria, tão intrincada quanto as demais.

Não bastasse o inverno tenebroso pelo qual estão passando e todos os sombrios acontecimentos recentes, logo no início da trama a autora expõe Jamie e Ian a uma situação nada confortável, relacionada ao ouro roubado no último livro. A dupla acaba se envolvendo em um crime e Ian é jurado de morte. Em meio a tudo isso, ele terá de acompanhar a saída do tio e de Claire da Carolina do Norte em direção aos Highlands, onde Jamie pretende retomar a gráfica que deixou para trás, mas até isso se tornar realidade ainda há muito a ser enfrentado.

Paralelamente, William Ransom passa por situações tragicômicas no exército britânico, assim como é desafiado constantemente. Durante sua trajetória enfrentando os americanos, William acaba cruzando com Ian Murray. Nesta altura da história um dos maiores receios de Jamie é deparar-se com William, seu filho criado pelo amigo John Grey, protagonista de outra série assinada por Diana Gabaldon. Diferente de outros livros, em Ecos do Futuro os integrantes da nova geração ganham um espaço considerável na história.

Enquanto tudo isso transcorre no século XVIII, Roger e Brianna descobrem uma caixa de cartas de Claire e Jamie, as quais vão lendo aos poucos, como se a história relatada pelos pais estivesse apenas terminado de acontecer. Esta parece ser uma forma encontrada pela autora para manter a conexão entre as duas famílias, mesmo que agora elas estejam separadas por mais de 200 anos no tempo. Também é um ótimo recurso para relatar eventos vividos por Claire e Jamie sem se alongar muito.

Assim como em capítulos anteriores da série, Diana Gabaldon inclui personalidades reais na trama, como Benjamin Franklin ou Benedict Arnold, além de fatos históricos nos quais seus personagens se envolvem. Além dos famosos, a autora oferece aos leitores uma série de personagens com papéis menores, mas que ajudam a dar a sustentação à trama, dividida em duas partes. Mantendo o estilo que conquistou milhões de leitores em todo o mundo, Diana Gabaldon mistura romance, suspense e disputas de poder numa narrativa que mantém a tensão e a emoção do início ao fim.

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