Seguidores

sábado, 25 de agosto de 2012

AMOR INDECISO


Dois irmãos igualmente atraentes, igualmente apaixonados. 
Por qual dos dois se decidir?

Lanna Marshall, mulher de beleza suave e paixões comedidas, não estava preparada para enfrentar tamanho dilema. 
Ela teria que escolher entre dois irmãos que se odiavam  e entre dois estilos de vida. 

Foi Chad, o filho branco quem primeiro conquistou Lanna com o seu charme, mas uma atração sensual inexorável arrastou-a para o irmão de pele cor de cobre  o homem chamado Falcão.
Falcão, filho mestiço de uma índia navajo e especulador de terras que comprou todo o Arizona, hectare por hectare... 
Falcão, um homem tão agressivo quanto às montanhas rochosas de sua terra natal, mas em cujos olhos brilhava a suavidade misteriosa dos navajos... 
Dividido entre dois mundos, Falcão nunca pôde atingir a tranqüilidade por que tanto ansiava.
Mas em Lanna ele encontrou a esperança de uma vida feliz  e uma fome de amor tão intensa quanto à dele. 
Através da paixão de Lanna, Falcão iria conseguir finalmente integrar as tradições de sua raça ao mundo de hoje e viver sem temores.

Capítulo Um

A terra estendia-se tão longe quanto a imaginação, listrada de arroios e coroada de planaltos escarpados e montes isolados.
Cedros e pinheiros escureciam as encostas enquanto salva e grama espalhavam-se pelo chão do platô vazio.
Acima, os vestígios de fumaça do rastro de um jato deixaram uma comprida faixa branca no céu azul brilhante sobre a Reserva índia Navajo.
Seus limites abarcavam quatro estados — Arizona, Novo México, Utah e Colorado — compreendendo uma área maior do que o tamanho conjunto de Connecticut, Massachusetts e New Hampshire.
Na extremidade sul de sua fronteira no Arizona, havia um canyon esculpido na massa de arenito carmesim.
Um gigantesco choupo erguia-se, seus galhos do topo esforçando-se por alcançar a margem.
A grossura de suas folhas escondia a abertura de uma caverna aberta na face rochosa do muro.
A caverna estava vazia agora, abandonada há muito pelos antepassados que uma vez a consideraram um santuário, deixando atrás de si pontos de apoio para os pés esculpidos no muro.

Um comentário: