Seguidores

domingo, 19 de julho de 2015

TRILOGIA AS JÓIAS DE KINFARLIE



Trilogia As Joias de Kinfarlie
1- A Noiva de Kinfarlie
2- A Rosa de Gelo
3- A Mulher que veio da neve Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...




1- A NOIVA DE KINFAIRLIE



Escócia, 1421.

Lady Madeline foge de casa — depois de ter sua mão leiloada contra a sua vontade por seu irmão para que houvesse uma boca a menos a alimentar em Kinfairlie durante o difícil inverno que se aproxima — a fim de não ser obrigada a casar com um homem que sequer vira antes.

Mas o noivo desconhecido a resgata e casamento se realiza.
Rhys FitzHenry é um misterioso cavalheiro galês, atraente, generoso e com talento para contar histórias encantadoras – mas sua cabeça está a prêmio por traição contra a Coroa.
Lentamente, Madeline passa a acreditar na inocência de Rhys e entre eles emerge o amor... Um amor que em breve será posto à prova, já que a jovem senhora terá que salvar a vida de seu amado, frente a um antigo inimigo...

Prólogo

Kinfairlie, costa oriental da Escócia, abril de 1422.

Alexander, magnificente Lorde de Kinfairlie, cravou um olhar ardente em sua irmã.
Não houve efeito imediato.
De fato, Madeline brindou—o com um sorriso cativante.
Era uma mulher formosa, de cabelo escuro e olhos azuis; essa combinação de cores fazia sua beleza tão chamativa que os homens costumavam olhá—la com espantada admiração.
Além disso, era absolutamente encantadora e inteligente.
Isso, somado à vintena de homens desejosos de obter a mão dela, não faziam mais que aumentar a irritação do irmão por ela recusar—se a casar.
— Não há motivos para essa cara de aborrecimento, Alexander – disse Madeline, em tom irônico — Minha objeção é razoável.
— Não há nada razoável no fato de uma mulher, aos vinte e três anos, insistir em permanecer solteira — grunhiu ele — Não posso entender o que papai tinha na cabeça, para não tê—la casado decentemente há dez anos.
Os olhos de Madeline cintilaram.
— Papai levava em consideração que eu amava James e me casaria com ele no momento certo.
— James está morto. — replicou Alexander, com mais aspereza do que desejava. Já tinham discutido isso dezenas de vezes e ele estava farto da teimosia da irmã em aceitar o óbvio — Morreu há quase um ano.
A face de Madeline ficou sombria e ela ergueu o queixo.
— Não há nenhuma certeza disso.
— Morreram todos aqueles que participaram do ataque inglês aos franceses em Rougemont. O fato de não haver nenhum sobrevivente para contar como tudo aconteceu não muda as coisas. – Alexander suavizou o tom de voz ao ver que ela afastava o olhar piscando para conter as lágrimas – Ambos teríamos preferido outro destino para James, mas você deve aceitar que ele não retornará.
Alexander notou com alívio que Madeline erguia as costas e o fogo ressurgia nos olhos dela. Era um bom sinal vê—la com ânimo para discutir com ele.
— Compreendo que as feridas do coração demoram a cicatrizar, Madeline, mas o tempo está passando para ti.
Ela arqueou uma sobrancelha.
— Para todos nós, meu irmão. Por que você não se casa primeiro?
— Porque não é necessário. — Alexander voltou a fulminá—la com o olhar, novamente sem resultado. Sabia que falava como se Madeline fosse cinquenta anos mais velha, mas não podia evitar. Aborrecia—se com a resistência dela em obedecer as suas
ordens — Case—se, nem que seja por consideração às suas quatro irmãs mais novas, para que elas também possam fazê—lo.
— Eu não estou impedindo as núpcias delas.
— Elas não querem se casar antes de você, como bem sabe. Assim me informaram Vivienne, Annelise e Isabela. Só estou tentando fazer o que é mais conveniente, mas estão todas contra mim! — Alexander ergueu bruscamente as mãos e se levantou a fim de caminhar pelo aposento, frustrado.
Madeline, a muito malvada, olhava divertida para ele. Como sempre, encontrava consolo aborrecendo—o! Girou—se para enfrentá—la.
— Não é pouca coisa converter—se em Lorde de uma Fortaleza – ela comentou, aprofundando a expressão dos olhos. — E, além disso, encarregar—se de todos nós. Mas você era muito mais alegre há apenas um ano, Alexander.
— É compreensível! Isso é um inferno! – ele gritou para sentir—se melhor — Nenhuma de vocês faz nada para aliviar minhas responsabilidades!





2- A ROSA DE GELO





Vivienne, uma jovem sonhadora e amante de contos de fadas, é forçada a se casar por dinheiro com um desconhecido cavalheiro, Erik de Blackleith, que precisa de uma esposa para lhe dar um herdeiro nobre para recuperar os seus direitos à herança familiar.
Vivienne, condenada ao papel de mãe, decide lutar com toda sua força para abrir o coração gelado de Erik e realizar seus sonhos de amor.



Capítulo Um

Kinfairlie, costa oriental da Escócia, agosto de 1421

Alexander se felicitava por um assunto bem resolvido.
Embora o matrimônio de Madeline, sua irmã mais velha, não tivesse começado debaixo de bons auspícios, a solução que ele tinha procurado demonstrava ser boa.
Tal como havia predito, Madeline estava casada e feliz, ainda mais contente pelo bebê que já lhe arredondava o ventre.
Embora Alexander não tivesse localizado Rhys FitzHenry mediante os métodos convencionais para formar casais, o homem que comprou em leilão para a mão de sua irmã tinha resultado ser um marido excelente.
Tudo terminava bem e Alexander se outorgava o mérito por este fato tão feliz. Tinha que tomar fôlego como melhor pudesse.
Em Kinfairlie eram poucos os méritos que ele podia atribuir-se; freqüentemente se sentia afligido pela carga dessa propriedade hereditária.
Diante da janela, cravou a vista nos campos da propriedade, carrancudo ao ver o pouco viço de seu verdor.
A colheita era algo melhor do que seu alcaide tinha previsto, mas não o suficiente. Embora Madeline já estivesse casada e seus dois irmãos em treinamento (Malcolm no Ravensmuir e Ross no Inverfyre), havia ainda quatro irmãs solteiras sob a responsabilidade de Alexander.
O alcaide se mostrava firme ao advertir que deviam reduzir o número de bocas à mesa antes que chegasse o inverno.
Os campos lhe ofereciam um revelador aviso. Ainda teria que casar a Vivienne, a segunda depois de Madeline, antes que chegassem as nevascas.
Por desgraça Vivienne estava sendo tão difícil de casar como sua irmã mais velha. Estava bem disposta a tomar marido, mas desejava sentir afeto por ele antes que celebrassem as núpcias.
De fato, queria estar apaixonada.
Alexander tinha a impressão de que ambos tinham visitado todos os homens da Cristandade sem proveito algum. E se ela voltasse para buscar seu olhar para fazer esse imperceptível gesto negativo com a cabeça, ele poderia perfeitamente explodir em um rugido.
Embora tivesse preferido que Vivienne fosse feliz, agosto já vinha em cima. Logo se veria obrigado a intervir no assunto.
Com um suspiro, Alexander sepultou a cabeça nas contas do imóvel, com a esperança de descobrir que as coisas estavam um pouco melhor do que ele pensava. Antes que chegasse a aborrecer-se de comprovar os ganhos, alguém bateu na porta de madeira. Anthony, o velho alcaide de Kinfairlie, entrou na sala e, como o amo demorasse a responder, pigarreou.
— Um cavalheiro deseja vê-lo, milord. Solicita que o receba em privado assim que seja possível.
Alexander se sentiu intrigado, pois era estranho que chegasse alguém a Kinfairlie sem ser convidado, mais ainda que requeresse privacidade.
— Deu seu nome?
— Nicholas Sinclair, milord. — Anthony lançou um pequeno grunhido ao ver que seu senhor dava um pulo, surpreso por aquele sobrenome familiar. — Desconfio desta pessoa, milord. Os homens decentes não sussurram ao dizer seu nome nem escondem o rosto sob a sombra do capuz.
Alexander ficou atônito.
— Mas se Nicholas Sinclair é o mesmo que cortejava Vivienne faz alguns anos!


3- A MULHER QUE VEIO DA NEVE



Lady Eleanor aprendeu a ser desejada só por sua fortuna e, quando aceita o matrimônio com Alexander de Kinfairlie, unicamente espera viver segura.

Mas seu marido a enche de cuidados e volta a despertar nela a paixão, sem preocupar-se com sua riqueza...

Uma riqueza que os inimigos de Eleanor desejam a qualquer preço...

Nenhum comentário:

Postar um comentário