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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

SAGA DOS PLANTAGENETAS





A Saga dos Plantagenetas
1- Prelúdio de sangue
2- O crepúsculo da águia
3- O coração do leão
4- O príncipe das trevas
5- A batalha das rainhas
6- A rainha de Provence
7- Eduardo I
8- As loucuras do rei
9- O juramento do rei
10-Passagem para Pontefract
11-A estrela de Lancaster
12- Epitáfio para três mulheres
13- A Rosa Vermelha de Anjou
14-Sol em Esplendor

Saga Concluída - Baixar em Séries

“A Saga dos Plantagenetas” é uma série de 13 livros escrita pela inglesa Jean Plaidy e publicado no Brasil pela editora Record. Ela conta a história dos reinos da França e Inglaterra desde o século XII até a Guerra das Rosas, no século XV. Nesta saga, acompanhamos as peripécias e desastres da família que governou a Inglaterra por mais de três séculos, atravessando os períodos conturbados da Guerra dos Cem Anos e finalmente dando lugar à dinastia Tudor (você pode descobrir mais sobre essa família real acompanhando o delicioso seriado de televisão “The Tudors”).

“Prelúdio de Sangue”

preludio

No primeiro volume da série, o foco é a ascensão de Henrique II ao trono inglês, seu reinado e o casamento com a voluntariosa Eleanor de Aquitânia. Este casal teve filhos marcantes para a história, como o lendário Ricardo Coração de Leão e o desastroso João Sem-Terra, responsável pela revolta dos barões que culminou com a Magna Carta inglesa. O assassinato do arcebispo de Canterbury que culminou em uma crise política insustentável também está presente nesta obra inicial.

Quem gosta de história da Idade Média não pode deixar de ler esta série! Com uma pesquisa histórica intensa e relevante, Plaidy nos envolve com intrigas e disputas pelo poder real. O leitor mais desavisado, contudo, pode encontrar alguma dificuldade em acompanhar a trajetória das famílias. Atendendo aos hábitos medievais, era costume dar a seus filhos os mesmos nomes que seus antepassados, de modo que o resultado é uma infinidade de homônimos diferenciados por locais de nascimento. Para facilitar, os livros trazem árvores genealógicas completas, que são uma preciosa e freqüente consulta.


O Sol em Esplendor

Saga dos Plantagenetas






Depois de 13 livros contando a saga dos Plantagenetas, Jean Plaidy coloca o ponto final na trajetória dessa histórica família de reis ingleses a partir da coroação de Eduardo IV, cujo emblema era um sol.

Eduardo IV teve vários filhos, entre eles Eduardo V e Ricardo.
Após a morte do pai, Ricardo recebe a coroa.
Mas havia outro aguardando para tomá-la. A batalha final pelo trono da Inglaterra resulta na ascensão dos Tudor e no fim da saga dos reis Plantagenetas.

Capítulo Um

Jacquetta estava na torre mais alta da Mansão Grafton, aguardando a chegada da filha. Ela arrumara pessoalmente a alcova de Elizabeth, providenciando para que o cómodo ficasse o mais confortável possível.
A pobre Elizabeth estaria carente de conforto, viúva pesarosa que era, com duas crianças pequenas para criar e um futuro incerto pela frente.
Aqueles eram realmente tempos incertos. A maldita guerra não chegava a uma conclusão. Num dia, a vitória era de York; no seguinte, de Lancaster.
Malditas sejam as guerras, que afastam os maridos das mulheres de sangue quente e, não satisfeitas, matam os esposos de suas filhas, pensou Jacquetta.
Ao menos seu amado Richard estava seguro e conseguira mandar notícias, depois de ter rugido com o rei para algum lugar ao norte, pois a mensagem fora enviada de Newcastle. Eles eram perdedores de novo e, aparentemente, algo importante acontecera desta vez: Eduardo de York proclamara-se rei e o povo o apoiara.
Jacquetta precisava admitir que Eduardo era um moço encantador, embora os Rivers fossem lancasterianos arraigados. "Rei em cada um de seus centímetros", era o que diziam sobre Eduardo; e ele media quase 1,90m, o que somava muitos centímetros. Era soldado magnífico, amante ardoroso e o maior contraste
possível ao pobre Henrique, que fora tão santo que desejara tornar-se monge e, em mais de uma ocasião, mergulhara na loucura.
Talvez estejamos do lado errado, pensou Jacquetta.
O coração de Jacquetta começou a bater mais rápido quando divisou um grupo de cavaleiros ao longe. Sua filha poderia estar entre eles. Ela desceria imediatamente para recebê-la, para assegurar-lhe que era bem-vinda, que Grafton era o seu lar e que permaneceria assim enquanto ela quisesse.
A visão da filha encheu Jacquetta de orgulho. Elizabeth estava bela como sempre - a flor mais deslumbrante de uma família de pessoas bonitas. Jacquetta tinha motivo para orgulhar-se dos descendentes que dera a Richard - sete filhos e sete filhas. Elizabeth, a mais velha, fizera uma entrada muito discreta no mundo.
Como o casamento de Elizabeth e Richard fora desaprovado por pessoas importantes, tudo relacionado à união fora conduzido com o máximo de segredo.
Elizabeth desmontara. Estava muito calma, conforme previra a mãe. Poucas coisas perturbavam Elizabeth, que era assim desde a mais tenra idade.
Na ausência de Jacquetta ou Richard, ela sempre cuidara dos irmãos; era natural, sendo a mais velha. Porém, por mais travessas que tenham sido as crianças, Elizabeth jamais perdera a paciência com elas.
- Minha querida! - exclamou Jacquetta, entre lágrimas, enquanto abraçava a filha. - Esta é uma ocasião triste.
Elizabeth retribuiu o abraço da mãe com afeto contido.
- Sabíamos que a senhora nos ofereceria refúgio - disse Elizabeth.
Elizabeth chamou as crianças. Thomas e Richard Grey eram meninos bonitos, com cerca de dez e oito anos de idade. Eram velhos o bastante para entender que a morte do pai fora um evento trágico e de grave consequência para eles.
Jacquetta beijou os netos com fervor, dizendo que eles eram pequenas ovelhas das quais teria imenso prazer em cuidar.
- Entre, querida - convidou Jacquetta, dando o braço à filha. - Deve estar cansada. O seu quarto está pronto, e os meninos ficarão no cómodo ao lado. Sejam bem-vindos a Grafton, meus amores. O seu lar, querida Elizabeth, como sempre foi e sempre será, enquanto eu estiver aqui.
- Agradeço do fundo de meu coração, querida senhora-disse Elizabeth. - Pois estamos numa situação realmente lamentável.
Entraram juntos na mansão.
- Foi uma viagem longa até Northamptonshire - prosseguiu Elizabeth.
- Tudo bem, querida. Agora vocês estão aqui.

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